Promotor
Teatro Nacional D. Maria II
Sinopse
Fala crioulo. Fala tchokwe. Fala português. O espetáculo vencedor da segunda edição da Bolsa Amélia Rey Colaço nasce da constatação da invisibilidade a que os corpos negros estão sujeitos nas artes performativas. A estes corpos é negado constantemente o acesso à construção das suas narrativas, quer seja pela sua ausência nas criações da maioria vigente, ou pela sua presença que quando existente é muitas vezes justificada e remetida a estereótipos e preconceitos. Em Aurora Negra, o canto começa na voz de uma mulher que fala. Fala crioulo. Fala tchokwe. Fala português. Em cena três corpos, três mulheres na condição de estrangeiras onde são faladas essas três línguas. Em cada mulher uma essência, personalidade e trajetória que se cruzam com a certeza de que nada voltará a ser igual. Nesta Aurora Negra, buscam as raízes mais profundas e originais dessas culturas celebrando o seu legado e projetando um caminho onde se afirmam como protagonistas das suas histórias.
Ficha Artística
direção artística e criação Cleo Tavares, Isabél Zuaa, Nádia Yracema
com Cleo Tavares, Isabél Zuaa, Nádia Yracema
cenografia Tony Cassanelli
figurinos José Capela
desenho de luz e vídeo Felipe Drehmer
composição original Carolina Varela, Yaw Tembe
styling Eloisa Correia
apoio à dramaturgia Sara Graça, Teresa Coutinho
apoio ao movimento Bruno Huca
apoio à pesquisa Melánie Petremont
apoio à criação Inês Vaz
direção de produção Maria Tsukamoto
produção Cama A.C
coprodução Teatro Nacional D. Maria II, Centro Cultural Vila Flor, O Espaço do Tempo, Teatro Viriato
apoios Alkantara, Casa Independente